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quarta-feira, 10 de setembro de 2014

Show da banda de Lydia Lunch "RetrovIrus" que aconteceu dia 06/09/14 por Nilson Paes


Nada mal para um final de tarde abençoado de sábado, vou ali pegar um showzinho gratuito no velho coração rockeiro de sampa.

É, foi assim que começou de fato meu último final de semana. Hoje, ainda sob o efeito colateral causado pela apresentação memorável da senhora Lydia Lunch, que aconteceu no dia 06/09 dando literalmente o pontapé inicial nesta Edição do Mês da Cultura Independente.

Para os que não sabem, Lydia é umas das artistas mais influentes de todos os tempos, passeou por diversos caminhos da arte, na música, cinema, literatura entre outras.

Toda sua carreira musical foi marcada por parcerias memoráveis com outros músicos/bandas do mesmo quilate. Nesta turnê, Lydia prioriza seus primeiros trabalhos com as bandas teenage Jesus and the jerks e 8 eyed spy que são expoentes daquela cena No Wave de N.Y. e algumas coisas de seus últimos trabalhos com o Big Sexy Noise, e foram por estas e outras que fizeram com que esta apresentação se tornasse imperdível.

E foi assim, diante talvez, de umas 400 pessoas, Lydia subiu ao palco acompanhada de seus comparsas que respondem por RetrovIrus.

Lydia é um show à parte, ainda bem que com ótimo humor nesta noite, começa a pancadaria com Race Mixing , de sua ex banda Teenage Jesus and The Jerks , passando por Fields on fire, música composta pelo saudoso parceiro Rowland S. Howard,  ainda na época do Birthday Party, Frankie Teardrop da banda Suicide conterrâneos do início de carreira e finalizando com Black Juju do monumental Alice Cooper.

Os Retrovírus acompanhavam toda a bagunça com volume alto, caótico e muitas vezes,  dançante, Weasel Walter (guitarrista) faria Thurston Moore morrer de inveja de sua linha de pedais, Tim Dahl (Baixo) fazia cada  esqueleto presente sentir nota a nota arrancada de seu baixo e o incansável Bob Bert (Bateria) manipulava suas batidas assassinas durante todo o set.

Viva a Lydia, que soube envelhecer, mesmo diante de alguns excessos do passado, que aparentemente só ajudaram a maturar sua voz e performance, nos mostrando que naquele momento não havia nenhuma diferença entre ela e seu público, a não ser o detalhe de que aquela senhora possuía um pouquinho mais de resistência.


Local: Cine Art Palacio
Abertura da 8 Edição do Mês da Cultura Independente







Nilson Paes é especialista em rock alternativo dos anos 90 e obscuridades musicais em geral e colaborador da Vinil Fm
Nilson Paes Facebook: https://www.facebook.com/nilson.paes?fref=ts

terça-feira, 9 de setembro de 2014

David Bowie anuncia música inédita e coletânea comemorativa


David Bowie em 1973. Foto: Mick Rock

"Sue (Or in a Season of Crime)" será lançada na compilação Nothing Has Changed, que chegará às lojas do Reino Unido em 17 de novembro. A nova compilação celebra 50 anos da carreira de Bowie, abrange sucessos internacionais como "Ziggy Stardust", "Blue Jean", "China Girl", "Ashes To Ashes", "Heroes" e "Under Pressure", e presenteia os fãs com algumas raridades, conforme divulgou o The Guardian. A parceira, como de costume, é com o produtor Tony Visconti. 

Tanto o single como a compilação serão os primeiros lançamentos do Camaleão desde "Where Are We Now?", o single do subquente álbum inédito The Next Day, do início de 2013. 

A coletânea Nothing Has Changed será lançada em três versões: CD triplo (Edição de Luxo), CD duplo e vinil duplo, além das opções para download. 






terça-feira, 2 de setembro de 2014

TY SEGALL - MANIPULATOR Por Nilson Paes nosso novo colaborador !!!



Desde que gravou sua primeira fitinha K7, lançada em meados de 2008, este cara de apenas 27
anos se tornou um sinônimo de prolífico.
Só que ao contrário de tantos outros por aí que produzem muito só por capricho, ao ponto
de encher os ouvintes com mais do mesmo, Segall vem trilhando um caminho que passa por
várias vertentes a cada trabalho , entre barulheira garagética do álbum “Goodbye Bread”
lançado em 2011 até aos devaneios stoner acústicos de “Sleeper” lançado ano passado, foram
diversos projetos, apresentações ao vivo e discos legais lançados.

E mesmo assim não é o bastante para nós, ouvintes, nos sentirmos sobrecarregados.
Neste novo álbum (duplo na versão vinil) “ Manipulator” lançado em agosto passado, parece
que Segall chegou em sua terra prometida, o lugar onde todos os caminhos divergentes se
cruzaram.

Nele podemos ouvir uma síntese perfeita de tudo que foi produzido nos últimos anos, ao longo
das 17 faixas que foram escritas em quase 14 meses percorrendo o planeta, percebemos cada
componente de suas inspirações que vão de melodias British Invasion até as afetações do
Glam Rock.

Apesar de sua estrutura musical de referência ser calcada pelo menos 20 anos antes do rapaz
nascer, Segall também é muito consumido por problemas modernos, aqui em “Manipulator“
conseguimos notar uma visão cética de toda esta tecnocracia nas suas letras pontilhadas com
alusões a vigilância, invasão de privacidade, roubo de identidade e dependência por TV
Enfim, o que temos aqui é um verdadeiro disco de rock concebido em pleno 2014, e de um
cara que está pronto para encarar o horário nobre, mas no bom sentido. No entanto, a ampla
generosidade de Manipulador destaca o paradoxo cruel do showbiz: Quando você dá às
pessoas tudo que eles querem, você não pode deixá-los querendo mais.


Então... afaste as poltronas da sala e saia gritando “ Feel, Feel, Feeeeelll!!!!!”


                               ARTISTA:TY SEGALL
                               ALBUM: MANIPULATOR
                               ANO: 2014 - GRAVADORA: DRAG CITY




Video






Nilson Paes é especialista em rock alternativo dos anos 90 e obscuridades musicais em geral e colaborador da Vinil Fm
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sábado, 23 de agosto de 2014

Bandas que Amamos!! The Pale Fountains por Fausi Jr


Banda formada em Liverpool no inicio dos anos 80 era formada por Mick Head (Vocal e Guitarras), Chris McCaffery (Baixo) Thomas Whelan (Bateria) e Andy Diagram (Trompete) Aliás a marca registrada da Banda era o Trompete de Andy, Depois John Head irmão de Mick Assumiu as guitarras em 84 a
banda durou ate 1987 e foi uma das expoentes do British Perfect Pop ou Quiet Pop.

A banda nunca foi muito conhecida na verdade só teve dois álbuns gravados, o primeiro foi Pacific Street de 1984 que eu conheci no inicio dos anos 90 através do meu querido e parceiro de discotecagem na época do Cais o Dj Magal Prado que me presenteou com esse vinil que eu guardo com muito carinho até hoje e que ao me presentear Magal me contou que na Primeira passagem do Echo and the Bunnymen no Brasil o Ex.Baterista Pete de Freitas elogiou o álbum pra ele,
depois esse presente se tornou um dos meus álbuns de cabeceira, que tem faixas esplendidas como Something On My Mind que está entre as 10 faixas que eu mais escutei na minha vida junto com killing moon do Echo, uma historia muito legal sobre essa faixa é que eu estava ouvindo-a muito alta e um senhor bateu na minha porta para pedir alimentos e elogiou a musica dizendo "que musica linda é essa que o senhor está ouvindo?", tinha também a faixa Faithful Pillow (Part 1) e (Part 2) instrumentais com um show a parte do Trompete de Andy.

Em 85 sai segundo Álbum ...From Across the Kitchen Table que eu achei em Londres e tinha faixas muito bacanas como Bicycle Thieves e Stole the Love que no inicio tinha uns berimbaus bem no estilo de Capoeira.

Depois de seu Final em 87 os irmãos Mck e John Head formaram a Banda Shack.

Então para quem não conhece vale a pena ir buscar a discografia dessa banda que eu amo muito os Pale Fountains.

Discografia:



Pacific Steet 1984



 ...From Across the Kitchen Table 1985

Videos:






Let's Party: Blog STV comemora seu 6º aniversário no Purgatorium 90



Envolto em sussurros, distorções e microfonias, STV pulsa (sobre)vive há 6 anos. Rendeu excelentes encontros, caríssimas amizades e algumas entrevistas com gente do outro lado do mundo. É basicamente um simplório reduto de tudo o que veio depois de The Velvet Underground.

Convidamos você a celebrar junto com a gente na próxima sexta, 29 de agosto, com show da banda Blear, a mais impecável combinação de elementos do shoegaze e do grunge que você já ouviu na vida. A noite traz, ainda, os sets especiais regados a indie, shoegaze, post-punk e neo-psychedelia dos DJs Plínio (que faz sua despedida da noite), Marcelo Magoo e Berns. 

Quando: 29/08, sexta-feira
Horário: 21h30
Entrada: $10
Consumação: $30
Onde: Purgatorium 90 - Rua Augusta 552, Consolação 


segunda-feira, 18 de agosto de 2014

Courtney Love estreia novo vídeo; assista

Foto: Divulgação

"Estou tão entusiasmada por estar de volta às minhas raízes rock e fazer aquilo que gosto", disse a polêmica viúva de Kurt Cobain na estreia mundial do vídeo de "You Know My Name". A canção integra o segundo disco solo de Love, Died Blonde, ainda sem data de lançamento confirmada. 

Em 2004, Love estreou sua carreira solo com o álbum America's Sweetheart (Virgin Records). Figura forte no cenário musical desde seu envolvimento com o fundador do Nirvana, a tão amada quanto odiada Courtney Love foi líder do Hole de 1989 a 2012, banda com a qual lançou quatro registros de estúdio. 

Assista abaixo ao novo single de Courtney Love, "You Know My Name". 




domingo, 17 de agosto de 2014

Discos que Amamos Volume 01 "The Colourfield - Virgins & Philistines" Por André Fiori (Velvet CDs)

Um LP com uma capa legal assim, não pode ser ruim. 

The Colourfield foi uma banda formada pelo ex-Specials (e àquela altura também ex-Fun Boy Three) Terry Hall, em 1984. Esse é o álbum de estréia (1985) intitulado "Virgins & Philistines". Enquanto os Specials lideraram o revival Ska, e o Fun Boy Three fazia uma new wave com toques afro-percussivos, no Coloufield Terry Hall se aproxima do pop sofisticado, como o praticado por Paul Weller no seu Style Concil, na mesma época. "Thinking Of You" é daquela categoria de 'pop perfeito', com a participação da cantora Katrina Phillips. "Castles In The Air" foi outra música que "puxou" as vendas do álbum naquele ano.

 Como curiosidade, dentre os músicos participantes das gravações, consta Pete de Freitas, baterista do Echo & The Bunnymen. Produzido por Hugh Jones, famoso na época por seus trabalhos com The Sound, Modern English, Damned, Charlatans, Kitchens of Distinction e o próprio Echo & the Bunnymen.